História da Missão

História da Missão Católica Polonesa no Brasil

 

Inicialmente, queremos apresentar ao menos um esboço da história da Missão Católica Polonesa no Brasil, e a seguir, as biografias dos seus diversos reitores.

No entanto, antes de apresentar a história da Missão Católica Polonesa no Brasil é preciso mencionar a solicitude da Igreja Universal pelos emigrantes. Essa solicitude é visível nos documentos oficiais da Santa Sé. Merecem atenção, sobretudo, dois documentos especiais e importantes: a Constituição Apostólica de Pio XII Exsul Familia (sobre a assistência espiritual aos emigrantes) de 1952 e o Motu Proprio de Paulo VI Pastoralis Migratorum Cura de 1969[1]. Também a Conferência Episcopal da Polônia tem demonstrado e continua a demonstrar a solicitude pastoral pelos nossos emigrantes e seus descendentes. De maneira especial demonstrou um grande interesse pelo destino dos emigrantes o Servo de Deus cardeal Augusto Hlond, Primaz da Polônia. No dia 26 de maio de 1931 a Santa Sé nomeou-o Protetor dos Emigrantes Poloneses, bem como aprovou a Central de Pastoral Estrangeira, por ele organizada. O Servo de Deus Augusto Hlond organizou para os emigrantes uma pastoral especial, fundou Missões Católicas Polonesas, criou junto à Conferência Episcopal Polonesa uma Comissão para assuntos de Pastoral Estrangeira. Uma expressão especial do desvelo do Primaz Augusto Hlond pelas multidões dos emigrantes foi a fundação de uma congregação específica para desenvolver o trabalho pastoral entre aqueles que por diversos motivos abandonavam a terra natal[2]. O Primaz seguinte da Polônia, o cardeal Estêvão Wyszyński, demonstrou aos patrícios que viviam fora da pátria um desvelo não menor que o do seu antecessor. Por nomeação da Santa Sé, ele se tornou o protetor espiritual dos católicos de descendência polonesa espalhados por todo o globo terrestre[3]. O atual Primaz da Polônia, cardeal José Glemp, com uma dedicação não menor que a de seus antecessores, estende a sua proteção espiritual sobre a comunidade polônica mundial. Em 1984 a comunidade polônica brasileira vivenciou uma grande alegria em razão do encontro com o Primaz da Polônia e protetor dessa comunidade[4].

É preciso ainda mencionar o arcebispo José Gawlina, que no período de entre-guerras, em nome do Primaz da Polônia, cardeal Augusto Hlond, exerceu a assistência espiritual sobre os poloneses que viviam fora do seu país. Não se pode deixar de mencionar a nomeacão, pelo cardeal Estêvão Wyszynski, do seu Delegado em Roma. O primeiro delegado foi o pe. Ladislau Rubin, que em 1964 foi nomeado pelo papa Paulo VI bispo auxiliar da diocese de Gniezno. O cardeal Estêvão Wyszynski confiou ao bispo Ladislau Rubin a organização e a direção do Núcleo Central de Pastoral Emigratória[5]. Após o cardeal Ladislau Rubin, foi nomeado delegado do Primaz da Polônia para assuntos de pastoral emigratória o bispo Szczepan Wesoły. O arcebispo Szczepan Wesoły viaja por todos os continentes para em nome de Cristo e por delegação do Primaz da Polônia fortalecer os poloneses e seus descendentes na fé dos antepassados.

 

Esboço da história da MCP no Brasil

 

No dia 1 de agosto de 1952 o papa Pio XII publicou a Constituição Apostólica Exsul Familia. O principal objetivo do documento pontifício era o desvelo pelo bem espiritual dos emigrantes. A Constituição regulamentava também a pastoral entre os emigrantes em todo o mundo[6]. O documento pontifício atribuía então ao ordinário do lugar a obrigação de assegurar aos emigrantes uma adequada assistência espiritual. Essa assistência devia manifestar-se na criação de paróquias nacionais para os imigrantes, e de missões pastorais para a emigração fluente[7]. A Constituição estabelecia que deviam ser nomeados reitores, missionários para os emigrantes e capelães de navios. Não é propósito do autor analisar aqui todo o documento pontifício. Visto que na presente seção estamos assinalando a instituição do reitorado da Missão Católica Polonesa no Brasil e a atividade dos seus reitores, vale a pena, sobretudo, examinar o papel que esse documento atribui ao reitor da Missão. Voltemos então a nossa atenção para os direitos e obrigações que o documento pontifício impunha ao reitor dos emigrantes. Eis que no capítulo III encontramos o seguinte registro:

 

19. Por força da sua função, os reitores dos missionários emigratórios e dos capelães de navios não exercerão qualquer jurisdição territorial ou pessoal, com exceção das atribuições abaixo mencionadas:

20. Direito e obrigação do Reitor é sobretudo:

1) entrar em entendimento com os bispos do país em que os missionários se encontram permanentemente, com o objetivo de acertar tudo que se relaciona com o bem espiritual dos imigrantes da sua nacionalidade ou língua. 

2) Exercer a direção dos missionários ou capelães, mas preservando os direitos dos Ordinários.

21. 1. Portanto o Reitor deve informar-se:

1)   se os missionários ou capelães levam uma vida de acordo com as prescrições dos santos cânones e se cumprem conscienciosamente as suas obrigações;

2)   se são observadas fielmente as determinações expedidas pela Santa Congregação consistorial e pelo Ordinário local;

3)   se ocorre o necessário cuidado com a aparência e o asseio das igrejas, capelas, trajes e paramentos eclesiásticos, especialmente com a preservação do Santíssimo Sacramento e a celebração da santa missa;

4)   se as celebrações são realizadas de acordo com as normas litúrgicas e os decretos da Santa Congregação dos Ritos; se são corretamente administrados os bens eclesiásticos e cumpridas as obrigações daí decorrentes, especialmente as santas missas; se são devidamente mantidos e guardados os livros paroquiais de que se trata no art. 25, 3 e 35, 2.

2. Para ser devidamente informado de tudo isso, o Reitor deve realizar freqüentes visitas às missões ou ao navio.

3. Logo que o Reitor tomar conhecimento de uma doença grave de algum missionário ou capelão, tem a obrigação de providenciar que não lhes falte a ajuda espiritual ou material e, em caso de morte, que lhes seja assegurado o devido sepultamento. Deve também cuidar que em caso de doença ou morte não sejam extraviados ou levados os livros, documentos, utensílios eclesiásticos ou outros objetos pertencentes à missão.

      22. Por motivos justos previstos pela Santa Congregação Consistorial, em caso de necessidade o Reitor pode convocar todos os missionários ou sobretudo capelães, a fim de que possam participar de todos os exercícios espirituais ou conferências, com o objetivo de se familiarizarem com melhores métodos pastorais.

      23. Ao menos uma vez por ano o Reitor deve enviar à Santa Congregação Consistorial um relatório detalhado sobre o estado da missão e deve apresentar não apenas as realizações positivas daquele ano, mas igualmente as falhas, bem como apontar os meios com que elas possam ser sanadas, e sugerir o que na sua opinião deve ser feito para assegurar o desenvolvimento da missão[8]. 

 

Os primórdios da Missão Católica Polonesa devem ser percebidos na nomeação do seu primeiro reitor. Nas fontes acessíveis, o autor não encontrou um documento específico instituindo a Missão. 

Por proposta do arcebispo José Gawlina, protetor dos emigrantes poloneses residente em Roma, no dia 4 de fevereiro de 1953 o pe. Ludovico Bronny CM, visitador da congregação dos padres vicentinos, foi nomeado pela Congregação Consistorial missionário dos emigrantes poloneses no Brasil. A nomeação foi assinada pelo cardeal Piazza, responsável por essa Congregação da Santa Sé[9]. Nas condições da pastoral emigratória polonesa, tradicionalmente essa função era identificada com a de reitor. A partir desse momento toda a correspondência enviada ao pe. Ludovico Bronny e dos seus sucessores era endereçada como ao reitor da Missão Católica Polonesa no Brasil[10].

E assim, a data de 4 de fevereiro de 1953 deve ser considerada como o início da organização de uma pastoral polonesa especial no Brasil. Isso aconteceu graças aos empenhos do incansável arcebispo José Gawlina[11].  

No dia 4 de fevereiro de 1956 o pe. Ludovico Bronny CM concluiu o seu mandato de reitor da missão para os emigrantes. Numa carta do dia 1 de fevereiro de 1956 o arcebispo José Gawlina pedia ao novo visitador dos padres vicentinos, o pe. Estanislau Piasecki CM, que assumisse essa função deixada pelo  pe. Ludovico Bronny CM[12].

A respeito das dificuldades relacionadas com o cumprimento da missão de reitor da Missão, testemunha claramente o conteúdo da carta que o pe. Estanislau Piasecki CM enviou ao arcebispo José Gawlina, residente em Roma. A mencionada carta foi enviada no dia 13 de março de 1956. Eis um trecho seu:

 

... agradeço pela nomeação para diretor da Missão dos Emigrantes, embora esse cargo seja muito ingrato, porque a Constituição Apostólica Exsul Familia não conta com o devido apoio mesmo e inclusive entre os bispos do Brasil, bem como de outros países. E o diretor da Missão, não tendo jurisdição direta sobre o clero nem os recursos necessários para conduzir a ação pastoral segundo as orientações de Exsul Familia, não pode fazer muita coisa apenas pela sua influência moral e pela diplomacia. Da minha parte, farei tudo o que estiver ao meu alcance[13].

 

Em resposta à carta acima citada, no dia 12 de abril de 1956 o arcebispo José Gawlina respondeu ao pe. Estanislau Piasecki CM.  Eis um trecho dessa carta:

 

... Alegro-me porque a Congregação Consistorial aprovou a nomeação de Vossa Reverendíssima para o cargo de Reitor da Missão Católica Polonesa no Brasil. Peço-lhe que não se desencoraje pelo fato de que até agora não foi compreendido no Brasil o espírito da Constituição Exsul Familia. No início essas dificuldades ocorreram em toda a parte. Mas atualmente na Austrália, onde havia resistência contra um padre polonês, estamos conquistando o terreno e agora os próprios bispos estão pedindo padres e irmãs da Polônia. Toda determinação de Roma leva tempo para ser aplicada nas dioceses. Com certeza a Exsul Familia não constitui uma exceção a esse respeito.  É preciso apenas muito tino e paciência, e isso certamente não falta ao prezado Padre Reitor[14]. 

 

O pe. Reitor Estanislau Piasecki recebeu também uma correspondência da nunciatura Apostólica, na qual o núncio Armando Lombardi lhe dava ciência da nomeação para diretor dos missionários que trabalhavam entre os imigrantes poloneses no Brasil. O núncio informava ao pe. Piasecki que a esse respeito havia sido enviado um comunicado à Secretaria do Episcopado do Brasil[15].

O pe. Estanislau Piasecki, como vice-visitador dos padres vicentinos, exerceu a função de reitor da MCP por três anos[16]. Do conteúdo dos documentos existentes resulta que ele possuía a nomeação por três anos. Dessa forma, o cumprimento da função devia expirar no final de 1958. Por isso pediu ao arcebispo José Gawlina que a sua nomeação não fosse prorrogada[17]. 

O pe. Estanislau Piasecki sugeria ao arcebispo José Gawlina que o seu sucessor fosse o pe. João Pałka CM, que na época exercia o cargo de superior do Seminário Menor em Araucária[18].

No dia 1 de maio de 1961 o reitor João Pałka CM dirigiu-se ao arcebispo José Gawlina pedindo para ser dispensado da função de reitor da Missão Católica Polonesa no Brasil. Eis a fundamentação que apresentou: 

 

“... Motivos: Trabalho longe de Curitiba – centro da colônia polonesa, em Araucária, no Seminário Menor; todos os dias estou sobrecarregado de aulas e com a administração do Seminário. Nessas condições, não tenho tempo, nem liberdade e condições de trabalho pastoral com os poloneses e  possibilidade de manter contato permanente com os padres  poloneses[19].

 

Conforme resulta da carta do pe. Tadeu Diedzic (na época visitador dos padres vicentinos no Brasil), enviada ao arcebispo José Gawlina em Roma, ocorriam mudanças muito rápidas no cargo de reitor da Missão Católica Polonesa no Brasil[20].

O reitor seguinte a ser nomeado foi o pe. João Pitoń CM. No dia 26 de fevereiro de 1962 a Congregação Consistorial expediu para o pe. Pitoń a necessária nomeação. Numa carta enviada a ele no dia 5 de março de 1962, o arcebispo José Gawlina esclarecia que: “... no caso de todo Reitor iniciante, a nomeação é feita por um ano (como período probatório). Anexamos a nomeação de Vossa Reverendíssima”[21].

No dia 26 de agosto de 1972 o bispo Ladislau Rubin, delegado do Primaz da Polônia para a pastoral emigratória, nomeou o pe. Paulo Piotrowski SChr. reitor da Missão Católica Polonesa no Brasil[22]. No dia 28 de agosto de 1972 o bispo Rubin enviou uma correspondência informando ao presidente da Conferência dos Bispos do Brasil, bispo Aloísio Lorscheider, a respeito da mudança no cargo de reitor da Missão no Brasil[23].

Passados alguns anos, o pe. Paulo Piotrowski renunciou à função de reitor da Missão Católica Polonesa no Brasil[24].

No dia 8 de novembro de 1976 o bispo Ladislau Rubin, delegado do Primaz da Polônia para a pastoral emigratória, nomeou o pe. Benedito Grzymkowski SChr. reitor da MCP no Brasil[25]. Por sua vez o bispo João Wosiński, presidente da Comissão Missionária do Episcopado Polonês, através de uma carta do dia 13 de abril de 1977 nomeava o pe. B. Grzymkowski SChr. delegado dessa Comissão para resolver os assuntos dos padres diocesanos relacionados com o trabalho pastoral-missionário por eles exercido em território brasileiro[26].  No dia 29 de março de 1977 o bispo Ivo Lorscheider, secretário do Episcopado do Brasil, informava ao pe. Benedito Grzymkowski que durante a última reunião do Conselho Geral e da Comissão Pastoral da Conferência do Episcopado ele havia sido aprovado para cumprir a função de delegado nacional para assuntos da pastoral polonesa no Brasil[27].

 

Dos documentos preservados da atividade da Missão Católica Polonesa no Brasil resulta que a atividade dos diversos padres reitores expressava-se principalmente em:

-               contato permanente com o delegado do Primaz da Polônia para assuntos de  pastoral polônica (arcebispo José Gawlina, bispo Ladislau Rubin, arcebispo Szczepan Wesoły) residente em Roma;

-               relatórios enviados anualmente a Roma, segundo formulário especial enviado pela Congregação Consistorial (relação de todos os padres  poloneses, número e localização dos emigrantes, obras apostólicas, novas paróquias e igrejas surgidas, reuniões do decanato, observações sobre a cooperação dos padres poloneses com o clero local, etc.);

-               contato com os bispos brasileiros que se empenhavam pela vinda de padres da Polônia para o trabalho pastoral em suas dioceses;

-               contato com o clero polonês em atividade no Brasil, especialmente com o engajado na assistência aos imigrantes poloneses e aos seus descendentes.;

-               participação em reuniões, encontros ou congressos organizados pelas organizações polônicas;

-               esporádica assistência pastoral prestada às colônias polonesas, especialmente nas regiões onde não havia nas proximidades um padre polonês. As visitas muitas vezes eram realizadas no período do Natal ou da Páscoa. Nessa tarefa o reitor era auxiliado pelos seus coirmãos religiosos. Durante essas viagens eram organizadas para os poloneses santas missas, pronunciados sermões, realizados retiros quaresmais em língua polonesa, atendidas confissões, feita a bênção das casas, propagada a imprensa polônica e realizadas palestras sobre a Polônia[28].

 

Talvez a maior dificuldade na execução da atividade dos reitores da Missão católica Polonesa no Brasil tenha sido a obtenção dos necessários recursos financeiros. Falava desse problema o pe. Estanislau Piasecki, na sua carta do dia 13 de março de 1956 ao arcebispo Gawlina[29]. Por sua vez o pe. João Pitoń, numa carta do dia 10 de julho de 1963, escrevia: “... reitorados sem recursos financeiros são uma utopia; assumir apenas pesos é um absurdo que não pode subsistir por muito tempo”[30]. A seguir, na car ta do dia 19 de outubro de 1963 escrevia: ... Questão dos recursos do reitorado. Como já solicitei diversas vezes a Vossa Excelência, peço que nas discussões conciliares sobre os assuntos extraordinários, como a emigração, a FAO e a explosão demográfica, não se esqueça dos recursos financeiros, visto que um cargo sem cobertura é um fiasco; podem ser missas binadas, coletas do dia do emigrante, etc.”[31] Num tom semelhante escrevia o pe. Pitoń no dia 18 de outubro de 1963 ao Primaz, cardeal Estêvão Wyszyński: “... Além disso, por ocasião dos debates conciliares,  na discussão de assuntos extraordinários, como emigração, FAO e explosão demográfica, apresente Vossa Eminência a imperiosa necessidade de encontrar um fundo pastoral, que poderia provir de binação ou trinação, coletas no dia do migrante ou outros recursos, visto que apenas a nomeação sem a cobertura não pode constituir o cargo, que provoca numerosas e distantes viagens e visitas pastorais”[32].

 

                                                                             Ref. Zdzislaw Malczewski SChr,  Solicitude não apenas com os patrícios. Missionários poloneses no Brasil , Curitiba 2001, pp. 79-89.

 

 



[1] Pio XII, Exsul Familia, em: Duszpasterz Polski Zagranicą 2 (1953), p. 125-189; Paulo VI e Sagrada Congregação dos Bispos, A pastoral dos migrantes, Petrópolis 1970. V. também: J. Bakalarz SChr., Parafia personalna dla migrantów w prawodawstwie powszechnym Kościoła Zachodniego, Lublin 1977; idem, Misjonarz migrantów w prawodawstwie powszechnym Kościoła, Poznań 1992.

[2] T. Kubina, Cud wiary i polskości wśród  wychodźstwa polskiego, Częstochowa 1935, p. 56-64; Z. Malczewski SChr., W służbie Kościoła i Polonii.. Towarzystwo Chrystusowe: Funkcje społeczne i duszpasterskie w środowisku polonijnym w Ameryce Łacińskiej, Varsóvia 1998, p. 78-79.

[3] Zakłady Naukowe Seminarium Polskiego w Orchard Lake, Stefan kadynał Wyszyński. Biografia w fotografiach, Orchard Lake 1969, p. 300-329.

[4] J. Kard. Glemp, Kosciół i Polonia, Poznań-Varsóvia 1986.

[5] Zakłady Naukowe Seminarium Polskiego w Orchard Lake, Stefan kardynał Wyszyński, op. cit.,  p. 302.

[6] Duszpasterz Polski Zagranicą, 2 (1954), p. 147.

[7] Ibid., p. 282.

[8] Pio XII, Exsul Familia, op. cit., p. 156-157.

[9] Arquivo dos padres vicentinos em Curitiba (a seguir: APV),  pasta: Reitorado da Missão Católica Polonesa 1955-1962. Declaração do pe. L. Bronny CM do dia 14-12-1955: Lud, 8-7-1953, p. 1.

[10] APV, pasta: Reitorado da Missão católica Polonesa 1952-1963.  

[11] Lud, 8-7-1953, p. 1.

[12] APV, pasta: Reitorado da Missão Católica Polonesa 1952-1963. Carta do arcebispo J. Gawlina ao pe. E. Piasecki CM.

[13] Ibid., carta do pe. E. Piasecki CM ao arcebispo José Gawlina do dia 13-3-1956.

[14] Ibid., carta do arcebispo J. Gawlina do dia 12-4-1956 ao pe. E. Piasecki CM.

[15] Ibid., carta do núncio apostólico do dia 30-4-1956 ao pe. E. Piasecki. 

[16] APV,  pasta: Reitorado da Missão Católica Polonesa 1952-1963.

[17] Ibid., carta ao núncio apostólico no Brasil bispo Armando Lombardi, do dia 16-3-1959.

[18] APV, pasta: Reitorado da  Missão Católica Polonesa 1952-1963.

[19] APV,  pasta: Reitorado da Missão Católica Polonesa 1955-1962. Carta do pe. J. Pałka ao arcebispo J. Gawlina do dia 1-5-1961.

[20] APV, pasta: Reitorado da Missão Católica Polonesa 1952-1963.

[21] Ibid.

[22] Arquivo da Província da Sociedade de Cristo em Curitiba (a seguir: APSC). Pasta com os documentos do pe. P. Piotrowski SChr.. Decreto de nomeação assinado pelo bispo Ladislau Rubin.

No que diz respeito à entrega da reitoria da Missão Católica Polonesa no Brasil aos sacerdotes da Sociedade de Cristo, deve ser citado o pe. Eduardo Szymanek SChr., que, como superior geral da congregação, no decreto (do dia 5 de junho de 1985), após a realização da visitação canônica na Província Sul-Americana, escrevia:

“... Já há alguns anos foi confiado à Sociedade, no Brasil, o cargo de reitoria da Missão Católica Polonesa. Trata-se de um sinal de distinção e de confiança dos Primazes da Polônia diante dos nossos sacerdotes. Quero nesta ocasião agradecer especialmente ao atual Reitor, o pe. B. Grzymkowski, pelo seu zelo e previdência pelas causas divinas e eclesiásticas relacionadas com a cultura polonesa e com os problemas polônicos em Curitiba. Também quero expressar os meus votos de que não lhe faltem forças nem vontade, de que não se desencoraje na continuação da tarefa que lhe foi confiada, e também na extensão da sua atividade a regiões cada vez mais amplas, especialmente diante dos sacerdotes poloneses que se encontram em terra brasileira. E a todos os coirmãos peço que,  à sua  maneira, apóiem a atividade do Padre Reitor e dessa forma demonstrem a sua co-responsabilidade por essa obra”. V. APSC. Documentos do pe. reitor B. Grzymkowski SChr.

[23] APSC, pasta com os documentos do pe. P. Piotrowski SChr.

[24] APSC. Pasta com os documentos do pe. B. Grzymkowski SChr.  Carta do bispo Ladislau Rubin do dia 10 de novembro de 1976: „O pe. Paulo Piotrowski, como Reitor,  pediu às suas autoridades religiosas para ser dispensado dessa obrigação. Ao aceitar esse  pedido, o superior geral Ceslau Kamiński apresentou como candidato a novo Reitor o Reverendíssimo Padre Provincial. O Cardeal Primaz expressou a sua aprovação ao projeto apresentado de mudança no cargo de Reitor e recomendou-me que realizasse essa mudança. Ao mesmo tempo estou escrevendo uma carta ao ex-reitor, pe. Piotrowski, com a informação de que a partir do dia 8 de novembro do corrente ano ele fica dispensado das obrigações de Reitor da Missão Católica Polonesa no Brasil...”; Z. Malczewski SChr., W służbie..., op. cit., p. 256.

[25] APSC. Pasta pessoal do pe. B. Grzymkowski SChr.. Decreto de nomeação para reitor da MCP no Brasil.

[26] APSC. Pasta pessoal do pe. B. Grzymkowski SChr. A carta do presidente da Comissão Missionária do Episcopado Polonês, bispo João Wosiński, do dia 13 de abril de 1977, ao pe. B. Grzymkowski – reitor da MCP no Brasil reza: “Pela presente nomeio o Reverendíssimo Padre delegado da Comissão Missionária do Episcopado Polonês para resolver os assuntos dos padres diocesanos relacionados com o trabalho pastoral-missionário por eles cumprido em território brasileiro. Atenciosamente solicito que Vossa Reverendíssima, conhecendo as condições locais, entre em contato com os bispos com os quais trabalham padres diocesanos poloneses e, em entendimento com os próprios interessados, acerte as condições do seu trabalho em determinada diocese. Os padres diocesanos da Polônia exercem o seu trabalho sacerdotal no Brasil temporariamente. O bom conselho e a fraternal ajuda sacerdotal da parte de Vossa Reverendíssima serão para eles especialmente valiosos. Deus abençoe Vossa Reverendíssima nessa difícil e responsável tarefa pelo bem da Igreja no Brasil e em nossa Pátria”. V. ibid.

[27] APSC. Documentos do pe. reitor da MCP  B. Grzymkowski SChr.

[28] APV, pasta: Reitorado da Missão Católica Polonesa 1955-1962; Z. Malczewski SChr., W służbie..., op. cit., p. 257-259.

[29] APV, pasta: Reitorado da Missão Católica Polonesa 1955-1962; Z. Malczewski SChr., W służbie..., op. cit., p. 257-259.

[30] APV, pasta: Reitorado da Missão Católica Polonesa 1952-1963.

[31] Ibid.

[32] Ibid.

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